"... Fogo e aço sigam-me por minhas terras, você queimará hordas do inferno nas chamas mortais e furiosas de vingança..." (Flames Of Revenge- Demons & Wizards)
A noite chegou, todos na mansão despertavam, pareciam mais belos que antes, eu me sentia estranha, dentro de mim algo mudará, eu sentia um desejo enorme por sangue, mas algo mais me consumia, e era um desejo de vingança, eu queria o sangue daquele maldito que me pegará na noite anterior.
Caminhei até a sala principal onde todos se encontravam, olhei para meu mestre e sem rodeios disse:
- Eu quero o sangue dele!
- Eu já esperava por isso minha cara, e já mandei um de seus irmãos irem atrás dele para você, fique calma quando for à hora você saberá!
- Eu quero que seja logo.
-Eu disse para você esperar, agora se acalme, vou sair para caçar e quando tudo estiver pronto eu lhe aviso.
Eu não poderia mais esperar, eu queria aquilo e queria urgentemente, então foi quando meu mestre saiu, eu dei um jeito de me livrar dos Îngerii, e sai da mansão e percorri as ruas como um rato que se esconde atrás de comida, fui até aquele mesmo lugar onde fui surpreendida na noite anterior, e como se tudo conspirasse ao meu favor avistei aquele homem saindo de uma taverna, aparentemente bêbado, o cheiro de álcool chegava até minhas narinas, permaneci escondida e o segui até uma casa, para minha surpresa era uma casa até bonita, porém simples, esperei ele entrar, e dei um tempo para que pudesse fazer tudo de meu jeito, depois de alguns minutos discretamente adentrei pelo quintal da casa e por sorte a porta estava aberta, Não que uma porta pudesse atrapalhar meus planos, mas ajudou bastante o fato de não ter que arrancá-la na brutalidade, queria que tudo fosse o mais perfeito possível, a casa era pequena e bagunçada por dentro, totalmente o oposto do eu se via por fora, era notável que ele morava sozinho ali, o que facilitava ainda mais meus planos, Conseguia ouvir sua respiração e seu cheiro de sangue de longe. Na cozinha tinha um cesto com algumas frutas velhas, apanhei duas maçãs bem vermelha, eram até bonitas, nunca antes havia visto uma maçã tão bonita quanto aquelas, fui deslizando até um dos quartos e vi aquele desgraçado ali desmaiado na minha frente, sentei em um sofá velho e empoeirado que se encontrava logo aos pés da cama, e fiquei observando aquele porco que roncava tão alto que era possível ouvir do lado de fora da casa, e para alguém com os sentidos mais aguçados que o normal aquilo era quase uma tortura, então taquei uma maçã com tanta força nele que se despedaçou ao acertar a cabeça dele que começou a sangrar. Nem eu acreditara no estrago que uma maçã havia feito, percebi que deveria tomar mais cuidado com aquela nova força que eu estava agora possuindo, força que nenhum homem por mais forte que fora conseguiria superar, o homem acordou assustado e meio atordoado e quando me viu achou que fosse um sonho, ou melhor um pesadelo, eu sorri sarcasticamente para ele que mal poderia acreditar no que via naquele momento.
- Que diabos está acontecendo? Eu estou sonhando é isso? O que você faz na minha casa sua vadia? Quem é você? (indagou assustado e nervoso o homem)
- Ah quer dizer que você não se lembra de mim, não é mesmo seu porco?
- E por acaso eu deveria lembrar?
O sangue escorria pela testa dele, mas ele ainda não havia notado, eu sentia um nojo em olhar para aquele homem de aparência horrível, quase sem dentes naquela boca podre, os que sobravam era todos escuros, seu hálito chegava até meu nariz, seu fedor me deixava tonta, sentia meu estomago embrulhar quando olhava aqueles cabelos e barbas meio esbranquiçados e visivelmente sujos, fiquei alguns minutos em silêncio brincando com a maçã que sobrará em minhas mãos, passando de uma mão para outra, foi quando o homem notou o sangue em sua testa e gritou assustado:
- O que você fez comigo sua vadia filha da puta? Eu vou te matar sua vagabunda!
E antes que ele pudesse levantar da cama, taquei a outra maça na cabeça dele que se despedaçou novamente em sua cabeça e novamente arrancando sangue, ele caiu deitado na cama totalmente zonzo, eu levantei do sofá e me aproximei até a cama e disse:
- Vou fazer você se lembrar de mim.
Ele me olhou mais assustado ainda, então em apenas pequenos movimentos brutos arranquei suas ceroulas, que era apenas o que cobria aquele corpo imundo, e ele disse:
- A sua safada eu já sei o que você quer, sua putinha safada!
Eu sorri de um modo irônico e antes que El pudesse falar mais alguma coisa, arranquei seu membro em apenas um movimento, e antes que ele pudesse gritar, enfie lhe o órgão na boca e olhei fundo em seus olhos e disse:
Agora se lembra de mim? A garota de ontem a noite no beco?
Ele apenas confirmou com a cabeça, as lágrimas rolavam pelo seu rosto, então eu disse:
Você sabe o eu vai acontecer contigo agora? Liberei sua boca para poder ouvir ele mesmo dizer:
- Anda, me responde!
Ele apenas balançou a cabeça em sinal de sim!
- Me diga, quero ouvir sua voz seu filho da puta, ordinário!
- Eu sei você vai me matar sua vagabunda!
- Como se sente agora machão? Sem aquilo que te fazia homem? Sem o órgão que te diferia? Está sentindo dor não é? Aposto que não pensou na minha dor quando me estuprou ontem a noite naquela viela.
Foi então que vi o canivete que ele usara para me ameaçar na noite anterior, peguei aquele homem suspendi ele no ar e depois joguei de volta em cima da cama de bruços, a cama obviamente não agüentou e desmontou, mas isso não me importava, peguei o canivete e passei pelas costas dele só para ele sentir e imaginar o que ainda viria, e sem pensar duas vezes enfiei o canivete no anus dele fazendo ele soltar um grito que provavelmente acordou a vizinhança toda, e então pensei que teria que agir rápido antes que chamasse mais atenção, vi que o homem havia desmaiado, peguei uma garrafa de água que estava no criado mudo, virei seu rosto para trás e joguei a água, ele recobrou a consciência e me disse:
- Você já acabou com a minha honra, destruiu minha vida, agora me mate, vamos mate-me.
- Agora você sabe exatamente como me sinto. Você é até durão sabia, pela quantidade de sangue que já perdeu já era para estar morto a muito tempo.
- anda sua vagabunda me mata logo, o que mais você quer de mim?
- Seu nome, me diga seu nome!
Ele permaneceu em silêncio.
- Me diga seu nome ou vou te mutilar até morrer.
- Meu nome é Jimmy.
- Seu nome verdadeiro.
- Esse é meu nome porra, se está duvidando abra a penúltima gaveta e veja meus documentos estão todos ali, pode conferir, não sou desse pais, moro aqui a alguns anos apenas.
Percebi que ele falava a verdade, e então decidi que era a hora do "gran finale", fitei o bem em seus olhos castanhos sem brilho nenhum e então ataquei seu pescoço e suguei o pouco sangue que ainda restava em seu corpo. Mas ainda deixai ele vivo, queria ver ele morrer, mas foi algo bem rápido, ele por mais durão que fora não agüentou muito mais tempo, ele como eu desejou a morte, e ela veio, de formas diferentes mas veio.
Eu abri a gaveta que ele tinha dito e peguei uma pequena caixa quadrada embrulhada em papel de presente infantil que estava cheia de papeis e fotos, quando ia me virar e sair para ir embora dei de cara com meu mestre atrás de mim, ele estava acompanhado de dois dos meus irmãos ele me fitou e disse:
- O que eu lhe ordenei antes de sair de casa?
Eu apenas abaixei a cabeça e permaneci em silêncio!
- Agora vá com seus irmãos, eu me livrarei desse lixo e deixarei o cenário em perfeito estado antes do amanhecer, quando chegar em casa conversarei com você!
Segui com meus irmãos me sentindo uma criança que acabara de fazer uma tremenda arte, mas por dentro estava feliz, havia realizado com louvor minha vingança!